Quem somos

Fotografia de John Paynter (PAYNTER, 1972)

Ana Caroline P. Peres

Tive a oportunidade de ter aulas de musicalização, canto coral, teoria musical e piano erudito e popular desde a infância em conservatórios e através da Escola de música do Estado de São Paulo, onde estudei iniciação ao violino e violão em grupo de cordas e decifração musical. Atuei como voluntária desde muito cedo realizando atividades lúdico–musicais para crianças em hospitais e no decorrer da minha formação em psicologia, observei a utilização da música e seus benefícios em instituições de saúde, educação e realizei pesquisas voltadas para a contribuição da prática instrumental e da musicalização para o desenvolvimento e aprendizagem infantil bem como seus benefícios para o vínculo materno-fetal e para o desenvolvimento de bebês de UTI Neonatal, tendo atuado também no decorrer da vida profissional como recreadora em colégio e estagiária de psicologia nos setores de pediatria oncológica e endocrinológica  e no setor de estimulação precoce com crianças especiais.
           Entre os estudos de música e de psicologia, surgiu a oportunidade de realizar a pós-graduação em Arte terapia e Terapias Expressivas na UNESP e através desse curso entrei em contato com o mestrado em Música da mesma instituição, em especial a presente matéria que originou esse blog em grupo.
Hoje estudo licenciatura em música - educação musical  pela Ceuclar e atuo como psicóloga em consultório (na área de estimulação do desenvolvimento através da utilização da música, da expressão plástica e corporal) com grupo de gestantes e com crianças que apresentam problemas de aprendizagem e desenvolvimento e como professora de música atuando em colégios de berçário ao quinto ano do ensino fundamental. Trabalhando também a inclusão de crianças especiais através do lúdico-musical; musicalizando crianças através do aprendizado da flauta doce, canto coral, dentre outros e desenvolvendo apostilas, jogos e partituras. 

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Beno Reicher



Graduando em Licenciatura em Música pela Faculdade Integral Cantareira e aluno do curso de mestrado em música da UFRJ, é professor de violão e violonista. Em 1996, em Curitiba, obteve o 1º lugar no Concurso Latino Americano Rosa Mística no 3º Grupo de Violão. Participou, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1997, do Programa Musicistas de Aperfeiçoamento em Música, ministrado pelo violonista e professor Mark Delpriora. Atuou na Orquestra de Violões do Paraná, entre 1997 e 2000. 
Tem grande experiência na gestão de projetos culturais e educacionais (aprovação em leis de incentivo, captação de recursos e produção executiva). Pelo Instituto Ayrton Senna, entre 2008 e 2013, formou e acompanhou professores e trabalhou na gestão de projetos educacionais em parceria com secretarias estaduais e municipais de educação com 900 escolas, 1200 profissionais e 200 mil alunos. Estudou Administração na Universidade Federal do Paraná.


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Isabel Cristina Dias Bertevelli

Mestre em Arte/Música pelo Instituto de Artes da UNESP, onde concluiu a Licenciatura Plena em Educação Artística com habilitação em Música.
Educadora Musical do Programa Descubra a Orquestra na Sala São Paulo desde 2010.
Educadora Musical da FAC-FITO (Faculdade da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco) no curso de Licenciatura em Educação Musical, ministrando as disciplinas Educação Musical, Flauta Doce, Educação Musical e Deficiência, Educação Musical em Projetos Sociais, entre outras.
Desde 1991 é Educadora Musical do Colégio Vicentino Padre Chico, mantido pelo Instituto de Cegos Padre Chico, onde também é responsável também pelas transcrições musicais braille. Desde 2013 é Coordenadora de Arte e Cultura do Instituto Padre Chico e membro do Grupo Gestor. Foi regente voluntária do Coro Juvenil do Instituto Padre Chico, de 1992 a 2003, participando de dois CDs da Palavra Cantada: Noite Feliz Mil pássaros. Em 1999 gravou o CD Toque da Terra, com composições de Osvaldo Lacerda, Antonio Madureira, Milton Nascimento e Furio Franceschini.
Participou do I Ciclo de Palestras sobre Educação Musical Inclusiva na UNESP e organizou em 2010, o I Encontro de Musicografia Braille, realizado no Instituto de Artes da UNESP. Participou do Congresso da ULAC (União Latino Americana de Cegos) na Cidade do México (2012) e eventos da FOAL (Fundação ONCE na América Latina) na Colômbia e Uruguai (2010/2011) sobre o Sistema Braille, Inclusão e Musicografia Braille.
Membro voluntária do Grupo Técnico de Musicografia Braille do Conselho Ibero-Americano do Braille. Membro voluntária da ABRAORFF (Associação ORFF Brasil) desde sua fundação, em 2004; atualmente é 2ª secretária da Diretoria 2014-2016.
Em 2012 participou do Projeto Pela Arte se Inclui da Secretaria de Estado da Cultura, sendo selecionada com o trabalho Educação Musical para deficientes visuais: da musicalização à leitura e escrita da partitura em braille, publicado em livro, junto a trabalhos de outros profissionais.
Finalista do III Prêmio Ações Inclusivas para pessoas com deficiência, promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pela atuação em Educação Musical e Musicografia Braille no Instituto de Cegos Padre Chico em 2012. Ministra cursos e oficinas sobre Educação Musical e Musicografia Braille em simpósios e encontros, dedicando-se tanto à produção de material específico e transcrição de partituras musicais em braille, quanto ao ensino da música para deficientes visuais e à formação de educadores dentro de uma proposta inclusiva.

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Israel Viana

Aos 15 anos iniciei meus estudos musicais na ULM (Universidade Livre de Música) - atualmente conhecida como EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), onde tive aulas de saxofone, práticas de grupo, teoria da música, percepção musical e história da música popular brasileira. Durante todo o curso eu já ministrava aulas de instrumento, teoria e percepção musical para iniciantes em uma igreja evangélica que objetivava musicalizar as crianças e adolescentes pertencentes àquela comunidade, e também incluir novos participantes às bandas e orquestras da mesma membresia.
Mais tarde, em 2003, ingressei na Escola Municipal de Música de São Paulo, participando de aulas práticas de saxofone, aulas de teoria musical, de percepção musical e de harmonia tradicional da música europeia. No mesmo ano, participei como bolsista da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob condução da maestrina Mônica Giargini, estendendo a bolsa até o ano seguinte.
Aos 19 anos, ingressei no curso de bacharelado em música, na Faculdade Integral Cantareira, onde atuei como professor no curso preparatório de música para futuros ingressantes no curso de bacharelado, ministrando aulas de saxofone. Em 2006, ainda na faculdade, fiz parte do quadro de professores do Conservatório Souza Lima – Núcleo Moema. Atendendo alunos desde a adolescência até a terceira idade, encerrando no conservatório, minhas atividades em 2010. Em 2008, participei como bolsista da Orquestra Jovem Tom Jobim, sob regência do maestro Roberto Sion.
No mesmo ano, ingressei na Organização Social Santa Marcelina, cuja missão é a educação musical e a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes na Grande São Paulo. A minha vivência com esse projeto – participando desde o início até os dias de hoje – despertou maior aprofundamento e interesse pelo campo da educação musical. Em 2011, ingressei na prefeitura de Ribeirão Pires no cargo de Orientador de Arte, atuando na Escola Municipal de Música Alfredo Della Ricca como professor de oficinas de saxofone, de aulas teóricas e de percepção musical, participando também de eventos culturais na cidade, como o Festival do Chocolate, a Festa do Pilar, Som na Praça entre outros. A escola objetiva educar musicalmente crianças e adolescentes e, incluir, através da musicalização infantil e adulta, a sociedade ribeirense.

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Marisa Gurgel

Pianista Erudito e Popular, Cantora, Professora, Compositora e Regente. Bacharel em Piano.
Estudou Piano Erudito com Maria Anesia Gurgel, Selma Asprino Macedo e  André Rangel (aperfeiçoamento); Piano Popular com André Marques; canto com Cecília Valentim.
Participou de festivais de música erudita e popular instrumental, de concursos de piano (fez parte da banca examinadora). Ministrou oficinas de música para coordenadores de escolas.
Apresentou-se como pianista solista de orquestra, tocou em hotéis de São Paulo, peças teatrais, duos de piano e guitarra, piano e contrabaixo, piano e voz, piano solo, cantora, grupos de música instrumental, pianista e cantora de corais, pianista co-repetidora e tecladista de orquestras de diversos musicais.
Sempre trabalhou como educadora musical, dando aulas de música para crianças, adolescentes e adultos em escolas particulares, conservatórios e projetos sociais.

Atualmente pertence ao corpo docente do Conservatório de Tatuí, é pianista co-repetidora das oficinas de vivência em teatro musical do Sesi, pianista, cantora e regente do coral Trindade da Igreja Anglicana, e pós-graduanda na Faccamp em música popular.

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Paulo Zorzetto

Iniciei minhas andanças musicais em 1991, tendo aulas de bateria. Toquei muito rock and roll e m casas noturnas, festivais, bares e casamentos (...).
Dei aulas de bateria e percussão popular até conhecer a percussão erudita na Escola Municipal de Música em 1999. Por lá fiquei até o ano de 2002 quando iniciei o bacharelado em percussão na UNESP.
Desde então tenho passeado pelas muitas orquestras do país, às vezes como convidado, às vezes como concursado, poucas vezes como conformado: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, OSESP, OSUSP, Filarmônica de São Caetano do Sul, Sinfônica de Campinas, Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Santos, e mais algumas...
Igualmente desde então tenho dado aulas para sonhadores musicais: EMESP e GURI.
Atualmente me aventuro na Filarmônica de São Caetano do Sul, como timpanista-solista, na Sinfônica de Campinas, como percussionista e timpanista-solista convidado, e leciono percussão erudita e música de câmara da EMESP, além de cursar a pós-graduação em performance, sob a orientação do professor Carlos Stasi, na UNESP.

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Pedro Messias


        Comecei bastante cedo na música, tocando flauta doce e cantando no coral da escola. Sempre gostei muito dessas duas atividades e me divertia muito nos ensaios. 

Ainda muito novo comecei a tocar trompete na banda do mesmo colégio e comecei a fazer aula de violão. 

O tempo foi passando e eu tomei mais gosto pelo violão, me joguei de cabeça nas aulas até que com 13 anos entrei na extinta ULM para fazer violão erudito. Acabei deixando o trompete um pouco de lado. 

Me formei em violão erudito e entrei em Licenciatura na UNESP. Aos poucos fui largando o violão e o repertório solista e fui me encaminhando para o violão popular. Estudei arranjo e violão popular. 

Dentro da faculdade comecei a pegar muito gosto pelo ensino. Sou um dos fundadores do Cursinho Da CApo, pré-vestibular de  música. No meu terceiro ano passei como professor de teoria do Guri Santa Marcelina onde lecionei 5 anos. 

Nesse meio tempo me apaixonei pela área de regência e comecei a estudar piano. 

Hoje eu voltei a estudar trompete afim de entrar numa banda ou orquestra e tenho estudado piano também para auxiliar na regência. Trabalho no arquivo do Theatro São Pedro e estou cursando mestrado na UNESP em educação Musical. 

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Rafael Y. Castro

Bacharel em percussão pela UNESP, é atualmente mestrando na área de Performance sob orientação de Carlos Stasi. Coordenador da área de percussão do Projeto Guri. É integrante do duo A Moda da Casa em parceria com o percussionista Júlio Barro, trabalho este com o foco em uma linguagem contemporânea sob influência do minimalismo e estruturado pela percussão brasileira.
Em sua pesquisa de campo, atua em diversas Baterias das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Tocou com Germano Matias, Wilson Moreira, Jamelão, Alcione, Maria Bethânia e outros expoentes da Música Brasileira.
Participou do Grupo PIAP de 1995 a 1999, mesmo período em que foi Mestre de Bateria da Escola de Samba Império do Cambuci e primeiro repenique do Bloco Carnavalesco Caprichosos da Zona Sul.
Foi professor de vários projetos sócio-musicais do país na área de percussão, assim como diretor de percussão do espetáculo Samwaad de Ivaldo Bertazzo e um dos arranjadores e compositores da trilha sonora desse espetáculo.
Realiza turnês em diversos países da Europa e América Latina ministrando workshops e tocando com diversos grupos.

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Samuel Pompeo

Natural de Americana, onde começou seus estudos de saxofone em 1982 na Escola Municipal de Música e realizou seus primeiros trabalhos na Banda Municipal de Americana. Em Sumaré, também atuou na Banda Municipal entre 1987 e 1994 e foi professor na Escola de Música durante dois anos.
Sempre teve interesse por todos os instrumentos da família do saxofone e dos instrumentinos (flauta, flautim e clarinete), o que o fez procurar conhecimento necessário para tocar do sax barítono ao flautim. Para tanto, estudou com vários dos mais renomados músicos de São Paulo e do Brasil, entre eles Nailor Aparecido de Azevedo (Proveta), Eduardo Pecci (Lambari), Cláudio Leal, Grace Lauren, Roberto Sion, Hudson Nogueira, Nivaldo Ornellas, Dilson Florêncio,  Idriss Boudroua e Vitor Alcântara.
Participou como músico convidado de concertos com as principais orquestras sinfônicas do país, como Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Orquestra Experimental de Repertório, Orquestras Municipais de Campinas, Ribeirão Preto e Santo André, Orquestra Sinfônica da USP e Orquestra Sinfônica Brasileira. Recentemente participou de concertos junto a importantes nomes do jazz, tais como Banda Mantiqueira, Tad Nash, Ben Alisson, John Pizzarelli, Ohad Talmor e Bepi Damati (Itália).
Gravou ou tocou com vários nomes da música popular, entre eles Jane Duboc, Elba Ramalho, Alceu Valença, Gilberto Gil, Pepeu Gomes, Ian Anderson (Yes), Alice Cooper, Fito Paes, Toquinho, Trio Mocotó, Maria Rita, Wilson das Neves, Fabiana Cozza, Jair Rodrigues, Simoninha, Ivan Lins, Gal Costa e Zélia Duncan.
Atualmente é mestrando em música na UNESP sob a orientação da Prof. Sonia Albano, professor da Escola Municipal de Música de São Paulo, participa da SoundScape Big Band desde 1999 e do Quinteto Baldrocado, além de participar da banda do cantor Daniel e a da Orquestra SAGA (Sociedade Amigos da Gafieira).

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Tiago Teixeira Ferreira

Iniciei meus estudos musicais no ano de 2003 ingressando na Escola de Aprendizagem Musical e Banda 24 de Setembro em Mar de Espanha, cidade do interior de Minas Gerais. Inicialmente tive aulas de teoria musical, flauta doce e, posteriormente, clarineta; esta última sob orientação do Prof. Dr. Marco Antônio Nascimento Toledo, na época aplicando sua pesquisa de mestrado na referida Escola. Estudei clarineta do Rio de Janeiro com José Carlos de Castro e, mais tarde, em São Paulo, com Edmilson Nery. Desde 2010 atuo como clarinetista na Banda do Comando Militar do Sudeste em Osasco/ SP.
Graduei-me no ano de 2013 em Licenciatura em Educação Musical pela Faculdade de Ciências da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco. Durante o curso atuei como regente auxiliar da maestrina Mara Campos nos coros do Conservatório Villa-Lobos, experiência que me levou a assumir em 2014 o Coro Infanto-Juvenil Villinha e Coro Comunitário da mesma instituição.
Atualmente, sou regente dos referidos coros, atuo como clarinetista na Banda do Comando Militar do Sudeste e sou mestrando em Música pelo IA-UNESP, sob a orientação da Profa. Dra. Marisa Trench de Oliveira Fonterrada. Minha pesquisa relaciona-se com processos de criação e oficinas de música, buscando investigar sua importância na formação do professor de Educação Musical e dos alunos de escolas regulares.

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