Tive a oportunidade de ter
aulas de musicalização, canto coral, teoria musical e piano erudito e popular desde a infância em conservatórios e através da Escola de música do Estado de São Paulo, onde estudei iniciação ao violino e violão em grupo de cordas e decifração musical. Atuei como voluntária desde muito cedo realizando atividades lúdico–musicais para crianças em hospitais e no decorrer da minha formação em psicologia, observei a utilização da música e
seus benefícios em instituições de saúde, educação e realizei pesquisas
voltadas para a contribuição da prática instrumental e da musicalização para o
desenvolvimento e aprendizagem infantil bem como seus benefícios para o vínculo
materno-fetal e para o desenvolvimento de bebês de UTI Neonatal, tendo atuado
também no decorrer da vida profissional como recreadora em colégio e estagiária
de psicologia nos setores de pediatria oncológica e endocrinológica e no setor de estimulação precoce com crianças especiais.
Entre os estudos de música e de psicologia, surgiu
a oportunidade de realizar a pós-graduação em Arte terapia e Terapias
Expressivas na UNESP e através desse curso entrei em contato com o
mestrado em Música da mesma instituição, em especial a presente matéria que
originou esse blog em grupo.
Hoje estudo licenciatura em música - educação musical pela Ceuclar e atuo como psicóloga
em consultório (na área de estimulação do desenvolvimento
através da utilização da música, da expressão plástica e corporal) com grupo de
gestantes e com crianças que apresentam problemas de aprendizagem e
desenvolvimento e como professora de música atuando em
colégios de berçário ao quinto ano do ensino fundamental. Trabalhando também a
inclusão de crianças especiais através do lúdico-musical; musicalizando
crianças através do aprendizado da flauta doce, canto coral, dentre outros e
desenvolvendo apostilas, jogos e partituras.
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Beno Reicher
Graduando
em Licenciatura em Música pela Faculdade Integral Cantareira e aluno do curso
de mestrado em música da UFRJ, é professor de violão e violonista. Em
1996, em Curitiba, obteve o 1º lugar no Concurso Latino Americano Rosa Mística
no 3º Grupo de Violão. Participou, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
em 1997, do Programa Musicistas de Aperfeiçoamento em Música, ministrado pelo
violonista e professor Mark Delpriora. Atuou na Orquestra de Violões do Paraná,
entre 1997 e 2000.
Tem grande experiência na gestão
de projetos culturais e educacionais (aprovação em leis de incentivo, captação
de recursos e produção executiva). Pelo Instituto Ayrton Senna, entre 2008 e
2013, formou e acompanhou professores e trabalhou na gestão de projetos
educacionais em parceria com secretarias estaduais e municipais de educação com
900 escolas, 1200 profissionais e 200 mil alunos. Estudou Administração na
Universidade Federal do Paraná.
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Isabel
Cristina Dias Bertevelli
Mestre em Arte/Música pelo Instituto de
Artes da UNESP, onde concluiu a Licenciatura Plena em Educação Artística com
habilitação em Música.
Educadora Musical do Programa Descubra
a Orquestra na Sala São Paulo desde 2010.
Educadora Musical da FAC-FITO
(Faculdade da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco) no curso de
Licenciatura em Educação Musical, ministrando as disciplinas Educação Musical,
Flauta Doce, Educação Musical e Deficiência, Educação Musical em Projetos
Sociais, entre outras.
Desde 1991 é Educadora Musical do
Colégio Vicentino Padre Chico, mantido pelo Instituto de Cegos Padre Chico,
onde também é responsável também pelas transcrições musicais braille. Desde
2013 é Coordenadora de Arte e Cultura do Instituto Padre Chico e membro do
Grupo Gestor. Foi regente voluntária do Coro Juvenil do Instituto Padre
Chico, de 1992 a 2003, participando de dois CDs da Palavra Cantada: Noite
Feliz e Mil pássaros. Em 1999 gravou o CD Toque da
Terra, com composições de Osvaldo Lacerda, Antonio Madureira, Milton
Nascimento e Furio Franceschini.
Participou do I Ciclo de Palestras
sobre Educação Musical Inclusiva na UNESP e organizou em 2010, o I Encontro de
Musicografia Braille, realizado no Instituto de Artes da UNESP. Participou do
Congresso da ULAC (União Latino Americana de Cegos) na Cidade do México
(2012) e eventos da FOAL (Fundação ONCE na América Latina) na Colômbia e
Uruguai (2010/2011) sobre o Sistema Braille, Inclusão e Musicografia Braille.
Membro voluntária do Grupo
Técnico de Musicografia Braille do Conselho Ibero-Americano do Braille. Membro
voluntária da ABRAORFF (Associação ORFF Brasil) desde sua fundação, em 2004;
atualmente é 2ª secretária da Diretoria 2014-2016.
Em 2012 participou do Projeto
Pela Arte se Inclui da Secretaria de Estado da Cultura, sendo
selecionada com o trabalho Educação Musical para deficientes visuais:
da musicalização à leitura e escrita da partitura em braille, publicado em
livro, junto a trabalhos de outros profissionais.
Finalista do III Prêmio Ações
Inclusivas para pessoas com deficiência, promovido pela Secretaria de Estado
dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pela atuação em Educação Musical e
Musicografia Braille no Instituto de Cegos Padre Chico em 2012. Ministra cursos
e oficinas sobre Educação Musical e Musicografia Braille em simpósios e
encontros, dedicando-se tanto à produção de material específico e transcrição
de partituras musicais em braille, quanto ao ensino da música para deficientes
visuais e à formação de educadores dentro de uma proposta inclusiva.
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Israel Viana
Aos 15 anos iniciei meus estudos
musicais na ULM (Universidade Livre de Música) - atualmente conhecida como
EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), onde tive aulas de saxofone,
práticas de grupo, teoria da música, percepção musical e história da música
popular brasileira. Durante todo o curso eu já ministrava aulas de instrumento,
teoria e percepção musical para iniciantes em uma igreja evangélica que objetivava
musicalizar as crianças e adolescentes pertencentes àquela comunidade, e também
incluir novos participantes às bandas e orquestras da mesma membresia.
Mais tarde, em 2003, ingressei na
Escola Municipal de Música de São Paulo, participando de aulas práticas de
saxofone, aulas de teoria musical, de percepção musical e de harmonia
tradicional da música europeia. No mesmo ano, participei como bolsista da Banda
Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob condução da maestrina Mônica
Giargini, estendendo a bolsa até o ano seguinte.
Aos 19 anos, ingressei no curso de
bacharelado em música, na Faculdade Integral Cantareira, onde atuei como
professor no curso preparatório de música para futuros ingressantes no curso de
bacharelado, ministrando aulas de saxofone. Em 2006, ainda na faculdade,
fiz parte do quadro de professores do Conservatório Souza Lima – Núcleo Moema.
Atendendo alunos desde a adolescência até a terceira idade, encerrando no
conservatório, minhas atividades em 2010. Em 2008, participei como
bolsista da Orquestra Jovem Tom Jobim, sob regência do maestro Roberto Sion.
No mesmo ano, ingressei na Organização
Social Santa Marcelina, cuja missão é a educação musical e a inclusão
sociocultural de crianças e adolescentes na Grande São Paulo. A minha vivência
com esse projeto – participando desde o início até os dias de hoje – despertou
maior aprofundamento e interesse pelo campo da educação musical. Em 2011, ingressei
na prefeitura de Ribeirão Pires no cargo de Orientador de Arte, atuando na
Escola Municipal de Música Alfredo Della Ricca como professor de oficinas de
saxofone, de aulas teóricas e de percepção musical, participando também de
eventos culturais na cidade, como o Festival do Chocolate, a Festa do Pilar,
Som na Praça entre outros. A escola objetiva educar musicalmente crianças e
adolescentes e, incluir, através da musicalização infantil e adulta, a
sociedade ribeirense.
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Marisa Gurgel
Pianista Erudito e Popular, Cantora, Professora,
Compositora e Regente. Bacharel em Piano.
Estudou Piano Erudito com Maria Anesia Gurgel, Selma
Asprino Macedo e André Rangel (aperfeiçoamento); Piano
Popular com André Marques;
canto com Cecília
Valentim.
Participou de festivais de música
erudita e popular instrumental, de concursos de piano (fez parte da banca
examinadora). Ministrou oficinas de música
para coordenadores de escolas.
Apresentou-se como pianista solista de orquestra, tocou em
hotéis de São Paulo, peças teatrais, duos
de piano e guitarra, piano e contrabaixo, piano e voz, piano solo, cantora,
grupos de música
instrumental, pianista e cantora de corais, pianista co-repetidora e tecladista
de orquestras de diversos musicais.
Sempre trabalhou como educadora musical, dando aulas de música para crianças, adolescentes e
adultos em escolas particulares, conservatórios
e projetos sociais.
Atualmente pertence ao corpo docente do Conservatório de Tatuí, é pianista co-repetidora
das oficinas de vivência
em teatro musical do Sesi, pianista, cantora e regente do coral Trindade da
Igreja Anglicana, e pós-graduanda
na Faccamp em música
popular.
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Paulo Zorzetto
Iniciei minhas andanças musicais
em 1991, tendo aulas de bateria. Toquei muito rock and roll e m casas noturnas,
festivais, bares e casamentos (...).
Dei aulas de bateria e percussão
popular até conhecer a percussão erudita na Escola Municipal de Música em 1999.
Por lá fiquei até o ano de 2002 quando iniciei o bacharelado em percussão
na UNESP.
Desde então tenho passeado pelas muitas
orquestras do país, às vezes como convidado, às vezes como concursado, poucas
vezes como conformado: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, OSESP, OSUSP,
Filarmônica de São Caetano do Sul, Sinfônica de Campinas, Sinfônica
do Paraná, Sinfônica de Santos, e mais algumas...
Igualmente desde então tenho dado aulas
para sonhadores musicais: EMESP e GURI.
Atualmente me aventuro na Filarmônica
de São Caetano do Sul, como timpanista-solista, na Sinfônica de
Campinas, como percussionista e timpanista-solista convidado, e
leciono percussão erudita e música de câmara da EMESP, além de cursar
a pós-graduação em performance, sob a orientação do professor Carlos
Stasi, na UNESP.
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Pedro Messias
Rafael Y. Castro
Comecei bastante cedo na
música, tocando flauta doce e cantando no coral da escola. Sempre gostei muito
dessas duas atividades e me divertia muito nos ensaios.
Ainda muito novo comecei a
tocar trompete na banda do mesmo colégio e comecei a fazer aula de violão.
O tempo foi passando e eu tomei
mais gosto pelo violão, me joguei de cabeça nas aulas até que com 13 anos
entrei na extinta ULM para fazer violão erudito. Acabei deixando o trompete um
pouco de lado.
Me formei em violão erudito e
entrei em Licenciatura na UNESP. Aos poucos fui largando o violão e o
repertório solista e fui me encaminhando para o violão popular. Estudei arranjo
e violão popular.
Dentro da faculdade comecei a
pegar muito gosto pelo ensino. Sou um dos fundadores do Cursinho Da CApo,
pré-vestibular de música. No meu terceiro ano passei como professor de
teoria do Guri Santa Marcelina onde lecionei 5 anos.
Nesse meio tempo me apaixonei
pela área de regência e comecei a estudar piano.
Hoje eu voltei a estudar
trompete afim de entrar numa banda ou orquestra e tenho estudado piano também
para auxiliar na regência. Trabalho no arquivo do Theatro São Pedro e estou
cursando mestrado na UNESP em educação Musical.
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Rafael Y. Castro
Bacharel em percussão pela UNESP, é
atualmente mestrando na área de Performance sob orientação de Carlos Stasi.
Coordenador da área de percussão do Projeto Guri. É integrante do duo A Moda da
Casa em parceria com o percussionista Júlio Barro, trabalho este com o foco em
uma linguagem contemporânea sob influência do minimalismo e estruturado pela
percussão brasileira.
Em sua pesquisa de campo, atua em
diversas Baterias das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Tocou
com Germano Matias, Wilson Moreira, Jamelão, Alcione, Maria Bethânia e outros
expoentes da Música Brasileira.
Participou do Grupo PIAP de 1995 a
1999, mesmo período em que foi Mestre de Bateria da Escola de Samba Império do
Cambuci e primeiro repenique do Bloco Carnavalesco Caprichosos da
Zona Sul.
Foi professor de vários projetos
sócio-musicais do país na área de percussão, assim como diretor de
percussão do espetáculo Samwaad de Ivaldo Bertazzo e um dos arranjadores e
compositores da trilha sonora desse espetáculo.
Realiza turnês em diversos países da
Europa e América Latina ministrando workshops e tocando com diversos grupos.
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Samuel
Pompeo
Natural de Americana, onde começou seus
estudos de saxofone em 1982 na Escola Municipal de Música e realizou seus
primeiros trabalhos na Banda Municipal de Americana. Em Sumaré, também atuou na
Banda Municipal entre 1987 e 1994 e foi professor na Escola de Música durante
dois anos.
Sempre teve interesse por todos os
instrumentos da família do saxofone e dos instrumentinos (flauta, flautim e
clarinete), o que o fez procurar conhecimento necessário para tocar do sax
barítono ao flautim. Para tanto, estudou com vários dos mais renomados músicos
de São Paulo e do Brasil, entre eles Nailor Aparecido de Azevedo (Proveta),
Eduardo Pecci (Lambari), Cláudio Leal, Grace Lauren, Roberto Sion, Hudson
Nogueira, Nivaldo Ornellas, Dilson Florêncio, Idriss Boudroua e
Vitor Alcântara.
Participou como músico convidado de
concertos com as principais orquestras sinfônicas do país, como Orquestra Sinfônica
do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
(OSESP), Orquestra Experimental de Repertório, Orquestras Municipais de
Campinas, Ribeirão Preto e Santo André, Orquestra Sinfônica da USP e Orquestra
Sinfônica Brasileira. Recentemente participou de concertos junto a importantes
nomes do jazz, tais como Banda Mantiqueira, Tad Nash, Ben Alisson, John
Pizzarelli, Ohad Talmor e Bepi Damati (Itália).
Gravou ou tocou com vários nomes da
música popular, entre eles Jane Duboc, Elba Ramalho, Alceu Valença, Gilberto
Gil, Pepeu Gomes, Ian Anderson (Yes), Alice Cooper, Fito Paes, Toquinho, Trio
Mocotó, Maria Rita, Wilson das Neves, Fabiana Cozza, Jair Rodrigues, Simoninha,
Ivan Lins, Gal Costa e Zélia Duncan.
Atualmente é mestrando em música na
UNESP sob a orientação da Prof. Sonia Albano, professor da Escola Municipal de
Música de São Paulo, participa da SoundScape Big Band desde 1999 e do Quinteto
Baldrocado, além de participar da banda do cantor Daniel e a da Orquestra SAGA
(Sociedade Amigos da Gafieira).
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Tiago Teixeira Ferreira
Iniciei meus estudos musicais no ano de
2003 ingressando na Escola de Aprendizagem Musical e Banda 24 de Setembro em
Mar de Espanha, cidade do interior de Minas Gerais. Inicialmente tive aulas de
teoria musical, flauta doce e, posteriormente, clarineta; esta última sob
orientação do Prof. Dr. Marco Antônio Nascimento Toledo, na época aplicando sua
pesquisa de mestrado na referida Escola. Estudei clarineta do Rio de
Janeiro com José Carlos de Castro e, mais tarde, em São Paulo, com Edmilson
Nery. Desde 2010 atuo como clarinetista na Banda do Comando Militar do Sudeste
em Osasco/ SP.
Graduei-me no ano de 2013 em
Licenciatura em Educação Musical pela Faculdade de Ciências da Fundação
Instituto Tecnológico de Osasco. Durante o curso atuei como regente auxiliar da
maestrina Mara Campos nos coros do Conservatório Villa-Lobos, experiência que
me levou a assumir em 2014 o Coro Infanto-Juvenil Villinha e Coro Comunitário
da mesma instituição.
Atualmente, sou regente dos referidos
coros, atuo como clarinetista na Banda do Comando Militar do Sudeste e sou
mestrando em Música pelo IA-UNESP, sob a orientação da Profa. Dra. Marisa
Trench de Oliveira Fonterrada. Minha pesquisa relaciona-se com processos de
criação e oficinas de música, buscando investigar sua importância na formação
do professor de Educação Musical e dos alunos de escolas regulares.
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